sábado, outubro 23, 2004

Ao Alexandre, com carinho

Em um dos bares do centro do Rio, um grupo de analistas de sistema batia um animado papo:
- Gente, vocês precisavam ver a morena que eu descolei por aqui outro dia!
A revelação chama logo a atenção dos amigos.
- Jura? Como foi? Conta logo!
O interlocutor, vendo que as atenções da mesa estão voltadas para ele, faz pose:
- E não tô dizendo pra vocês? Um monumento! Depois de uns minutos de azaração, a mina já tava no papo! – disse, desenhando com as mãos um violão no ar – Claro que eu levei logo pro meu apê!
- E ela aceitou? – quis saber um deles, com os olhos arregalados.
- E você acha que a gata não ia cair na lábia aqui do papai?
- Continua! Continua! – esbravejou o mais empolgado.
- Chegando em casa, beijinho pra cá, carinho pra lá... fomos para o meu quarto.
- E aí? – clamava a torcida.
- E aí que eu deitei aquele mulherão na cama e me ocupei em tirar sua roupa. Primeiro a saia. Mermão, que par de coxas!
- Cara, tu é muito sortudo!
- Shhhhi, deixa ele terminar!
- Bem – prosseguiu o narrador – ,depois eu arranquei a blusa dela, joguei em cima do meu micro novo e...
- Ué, você comprou um micro novo? Qual é o processador?