sexta-feira, novembro 11, 2005
domingo, julho 03, 2005
Saudades de Uma Fanfarrona
A partir de ontem nossa amiga Cristiane Guerreiro nos deixou.
A triteza é muito grande. Era professora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro sempre preocupada com a luta de classes, com a revolução proletária, com o rumo do movimento estudantil, movimento sindical e as lutas na UERJ.
Mas antes de tudo, amiga e admiradora da SOCABA, dos nossos eventos, das nossas festas. Cris, como chamávamos, mostrava sempre este alto astral. Tenho certeza que, aonde ela estiver, estará fazendo uma festa porque seu espírito é Fanfarão.
terça-feira, janeiro 11, 2005
Festa de Passistas e Bateria<
Neste último domingo estivemos na grande festa das Passistas e da Bateria na Escola de Samba Renascer de Jacarepaguá. A quadra estava muito lotada, mas aproveitamos bastante. Além do show que tinha o grupo senzala, as baterias da Tradição, União de Jacarepaguá e União Parque Curicica se apresentaram.
Alias, a Renascer foi destaque no Caderno de Bairros do Jornal do Brasil e do O Globo.
Não foi por menos, eram centenas de pessoas que lotaram a quadra da Renascer, incluindo a LEP e seus amigos, foi uma festa realmente imperdível que pra nós se iniciou no sábado anterior e a Babilônia conferiu tudo isso:
Sábado - Aniversário de Larissa
Liga Extraordinariamente Pilantra se encontra pra brindar com Larissa a Heinknen Prost (Troféu) de 3 litros.
Que finalmente é aberta - vai um gole???!!!!
Renascer foi destaque na reportagem de Ana Beatriz Corrêa do Jornal do Brasil com a matéria:
"Folia do samba pede passagem:
O pandeiro e a cuíca já começaram a dar show. As escolas de samba da região estão com a corda toda para a chegada do carnaval e os ensaios se intensificaram. É hora de acertar os últimos detalhes para que tudo esteja perfeito na Sapucaí. Por isso, o Grêmio Recreativo Escola de Samba Renascer, que desfilará pela primeira vez no Grupo de Acesso A, promoveu ontem a 1ª Festa da Bateria e Passistas, em Jacarepaguá.
O barracão estava animado, sob o comando do Mestre Paulão, que empolgou a comunidade e os integrantes de outras escolas que vieram prestigiar o batismo da bateria.
- Estávamos no Grupo B e agora o ritmo é mais acelerado. Mas, mesmo assim, os preparativos estão bem adiantados - conta Mestre Marcão, que comanda uma entrosada bateria com cerca de 250 componentes.
O enredo da escola para 2005, Espelho, espelho meu, contará a história do espelho. Os 2,5 mil integrantes da agremiação serão os primeiros a desfilar no dia 5 de fevereiro, sábado de carnaval. Mas não foi só a bateria que animou o domingo no Tanque. A graça das passistas também aumentou a temperatura no barracão.
- Será minha estréia como passista e pode ter certeza que vou dar o sangue pela minha escola - prometeu, empolgada, Tatiana Cristina Lopes, 18 anos, um dos destaques da Renascer.
Na festa, que começou às 14h e iria varar a noite, além do típico churrasco com cerveja bem gelada tinha até uma mesa de frutas para os mais naturalistas e um bolo com cerca de um metro de comprimento. Turistas estrangeiros também compareceram para conhecer um pouco mais do samba brasileiro.
- Costumamos recebemos a visita de muitos gringos e até de alguns artistas. É o resultado do crescimento de nossa escola. Estamos realmente renascendo - diz, orgulhosa, a diretora do Departamento Social e da Ala das Crianças, Lúcia Costa.
JB On Line - caderno de Bairros Barra
Sejam bem vindos a nossa Festa - Gláucia Pasista e Renato da Bateria
Presença da Glaucia, Mitzzi e Claudio Motta
Além de diversos amigos a LEP está presente
Graziela, Sultão, Paula, Rogério, Madureira e Renato Motta
Isso aqui está muito bom!
Rogério, Glaucia, Renato, Alexandre e Madureira
Foto pra posteridade
Rogério, Renato, Alexandre, Paula, Graziela e Madureira
quarta-feira, dezembro 29, 2004
Mesa da SOCABA
Rogério e Madureira fazem uma careta, a LEP vai se reencontrar hoje.
Renato Motta e Rogério uniformizados com a camisa da SOCABA
Renato Motta e Everaldo Frade degustam uma boa cerveja
Primeiros que chegam pra tomar aquela geladinha no Quiosque do Noel
Velhos amigos se reencontrando, Coroinha e Pepinho
Pedro de Greenville, Pedrão, Madureira e Everaldo Frade
Alô Ridann e Pedro, os socabinhas já estão arrasando corações.
Madureira, Roberta Scargot, Renato Motta e Vivi Imperatriz
Animada Conversa entre Renato Cebola, Araripe e Pepinho
Coroinha e Clicia se confraternizando
Renato Motta e Viviane Imperatriz
Renato Motta, Imperatriz, Luciana, Rogerio e Clicia brindam
Todos para uma pose
Madureira se prepara pra tirar foto e cai pra trás...
Muito riso pelo tombo do Madureira
quarta-feira, novembro 10, 2004
Muitos gigabytes de vida!
Em 1996, um jovem mestrando em informática passou a freqüentar assiduamente uma roda de samba na Lapa. O evento, que tinha Monarco como anfitrião, recebia semanalmente nomes que não tinham espaço na mídia. Nessa mesma época, a internet começava a se popularizar e aquele rapaz, maravilhado com o som que batucava da Lapa, resolveu unir o útil ao agradável: aprender como funcionava esse lance de uouldi uaide uébi e divulgar as rodas de samba e choro da cidade.
Foi assim que Paulo Eduardo Neves criou a Agenda do Samba & Choro, um sítio (substantivo que fez questão de ressaltar, em substituição ao site, algum tempo depois da criação da página) dedicado à Música Popular Brasileira de primeira qualidade.
Conheci a “Agenda” dois anos e meio após a sua inauguração, em 1999, quando instalei a internet em minha casa e passei a ter acesso regular à rede. E eu, que já me considerava um “conhecedor” de samba, tive a possibilidade de expandir meus horizontes a nomes e músicas que não acreditava que ainda não tinha conhecimento. Esse tempo perdido eu tentei compensar, começando a freqüentar as rodas anunciadas pelo informativo semanal que passei a receber em minha caixa postal, toda sexta-feira. Dessa época, guardo especial carinho das rodas-de-samba no Lagoinha, eventos dos quais eu e o Romney viramos habitués. Um projeto do cacete que, infelizmente, já não existe mais.
Oito anos depois, a Agenda do Samba e Choro é o principal instrumento de divulgação na mídia, cobrindo o que rola desses gêneros em vários estados do Brasil. Faça o teste. Vai lá no Google, digite o nome de um intérprete ou compositor de samba ou de choro e mande pesquisar. Dentre os vários links listados, pelo menos um vai te remeter ao sítio do Paulo Neves. O informativo agora é enviado duas vezes na semana – terça e sexta-feira – e conta com mais de 27 mil assinantes em todo o país e até mesmo fora dele.
No último domingo, aconteceu a comemoração do oitavo aniversário. Como no último ano a festa mal comportou o número de pessoas que foi ao Centro Cultural José Bonifácio, na Gamboa, Paulo e a equipe de colaboradores – que conta, entre outras pessoas, com a sua esposa, Christiane Pacheco – procuraram um lugar mais apropriado, não só pela grandiosidade da festa, mas também pela simbologia: a quadra da Portela, em Oswaldo Cruz.
E foi uma festa e tanto! Participações notáveis de Camunguelo, Nelson Sargento, Wilson Moreira, Tia Surica, Zé Luiz, Ivan Milanez, Wanderley Monteiro e, é claro, o homenageado da noite, Jair do Cavaquinho, em seu impecável terno verde-água. Outras pessoas também passaram por lá, mas a quantidade de latões da Skol que eu bebi não me deixam lembrar. Aliás, lembro de uma coisa, o comentário do Fred: “Puxa, achei que eu tava sendo exagerado comprando oito fichas de cerveja”, disse-me ele, enquanto puxava sua oitava ficha, rumo ao bar. Sem dúvida foi preciso comprar mais algumas fichas, já que naquele momento a festa ainda estava longe de acabar.
Semana que vem, a batucada continua. Dessa vez em São Paulo, no Espaço CUCA, na Barra Funda. Há muitos anos eu procurava um motivo para ir para a Terra da Garoa. No próximo final de semana estarei desembarcando em Sampa. Minha irmã pensa que a visita é para atender a seus insistentes convites para conhecer o seu apartamento, no qual ela e o marido já moram há mais de cinco anos. Mas eles não precisam saber a verdade, né?
Vida longa à Agenda do Samba & Choro!
terça-feira, novembro 09, 2004
Em Cima da Hora
E não é que o regabofe ocorreu dentro da quadra da G.R.E.S. EM CIMA DA HORA, e um puxador cantou Canudos, foi uma honra, uma honra mesmo. Primeiro porque é um samba genial e segundo por ser a base do hino da SOCABA.
A festa teve o peculiar nome de Botequim do Mufa II e não deixou a desejar, indo das 11 horas até as 22:00 com churrasco e muita bebida. Eu saí em Cima da Hora, porque se ficasse, eu cairia no chão!!! Embriagadissimo!!!! E viva o Mufaaaaaa!!!!
terça-feira, outubro 26, 2004
Túnel do Tempo
Visitando o meu antigo sítio, o Balacoblog, relembrei alguns episódios que aconteceram entre 2002 e 2003. Um destes causos, aproveito para colar e copiar aqui no boteco. Foi um texto publicado no dia 11 de junho de 2002, e tenho certeza que aqueles que participaram vão lembrar desse dia!
Memórias recentes de um (quase) torcedor
Qualquer coisa é pretexto para a festa. Não que eu acredite que a seleção brasileira seja a melhor do mundo, nem me considero um emocionado patriota que, junto com a pátria, visto as chuteiras de quatro em quatro anos. Mas acontece que assistir aos jogos do Brasil na Copa do Mundo virou uma espécie de ritual, uma ocasião em que os amigos se reúnem para acompanhar a peleja e, é claro, beber algumas cervejas.
Foi imbuído desse espírito que baixei no Loreninha, histórico bar em frente à UERJ, na sexta-feira, véspera do jogo do Brasil contra a China. Ali já começamos a nossa “concentração” para o jogo – que só começaria muitas horas mais tarde –, abrindo as primeiras garrafas; ou, como meu amigo Chico Araripe prefere dizer, espocando a cilibina (não me perguntem o porquê do nome, cilibina não consta em nenhum dos nossos dicionários!).
A noite avança e a fome aperta. Saímos do Maracanã rumo à Tijuca pra forrar o estômago no Caçador, onde entre uma garfada e outra, continuamos a molhar as palavras com um geladíssimo chopp. Dali partimos para o nosso QG no Rio Comprido, para aguardar a hora da contenda. E tome de espocar a cilibina. Lá pelas tantas, no início do “clássico” Eslovênia e África do Sul, pedi arrego e fui procurar um canto pra dormir. No quarto ainda pude ouvir o locutor gritando um gol e o debate que se seguiu entre alguns heróis que ainda resistiam na sala. “Caramba, o gol foi de apêndice! Nunca vi gol de apêndice!”, “Tem certeza que foi de apêndice? Eu tive a impressão que foi de ilíaco...” O sono me impediu de saber como terminou a discussão.
Acordo com uma avalanche de almofadas sobre minha cabeça. Meio sobressaltado, olho pra porta e avisto Waltão, um cara que parece um gnomo árabe. “Levanta! Já são 8 horas!” Conheço a insistência e teimosia do amigo e a melhor coisa a fazer é obedecer. No banheiro, sentindo o resultado das cervejas da noite anterior estalando no meu cérebro, lembrei que o chuveiro é a gás e, o que é pior, jamais manuseei tal aparelho. “Melhor”, pensei, “assim eu desperto mais rápido”. E estava certo. A água estava tão gelada que cheguei a sentir falta de ar e tive que pular feito um canguru, até fechar a torneira, afastando qualquer resquício de sono que por ventura tivesse ficado dentro de mim. Antes de sair, encontrei um oportuno sonrisal escondido no armário.
O jogo começa e os gols não tardam a surgir. Brasil 3 - China 0, ainda no pimeiro tempo. Mas como quantidade não significa qualidade, tivemos que achar uma outra distração – malhar o Galvão Bueno. E o locutor oficial da Globo não nos decepcionou! Em um determinado momento, falou em alto e bom som: “tenho certeza, na China está todo mundo torcendo pra China!”.
No intervalo, Susana – a dona da casa e professora de nutrição – nos brindou com um maravilhoso café-da-manhã. Providencial, já que abriu caminho para o espoco de mais cilibinas. No chão da sala a nossa torcedora mais empolgada não resistiu e desabou no colo do namorado, borrando a tatuagem do jornal O Globo que havia cuidadosamente colocado no rosto.
Vem o segundo tempo e nossa equipe não conseguiu fazer mais do que um gol nos fracos chineses. Junto com o apito final veio a impressão de que o jogo foi tal e qual comida de hospital: serve para alimentar, porém falta sal e muito tempero...
Ora, mas quem se importa? Afinal de contas, pretexto é pretexto. Que venha a Costa Rica!